quarta-feira, 3 de julho de 2013

Relembrando minhas raízes

No último final de semana a gente recebeu visitas em casa. Meu marido e eu, apesar de não termos ascendência gaúcha, adoramos um churrasco. E a varanda de casa, onde fica a churrasqueira, é tão aconchegante que o “assar uma carninha” é sempre uma opção quando recebemos os amigos e familiares.
 
Na tradição sulmatogrossense o churrasco vem sempre acompanhado de mandioca cozida. E o nosso capricho é cozinha-la sem sal, sem nada. Nesse dia me questionaram se eu tinha esquecido do sal e eu disse que não, era assim mesmo. Enquanto as pessoas salgavam a mandioca eu a consumia do jeitinho que o meu costume manda, sem sal! Delícia!
 
A mandioca, que em outras regiões do país recebe outros nomes como aipim e macaxeira, é uma raiz rica em carboidratos e parte integrante do grupo de alimentos energéticos. Por isso serve de substituta para o arroz, macarrão, batata, pão, e/ou outros produtos derivados dos cereais, raízes e tubérculos. Aliás, a batata é um tubérculo com características bem parecidas com as da mandioca.
 
Olhando a composição de cada uma a gente pode perceber que a mandioca tem bem mais carboidratos do que a batata inglesa, e é por isso que ela também é mais calórica. Mas, por outro lado, a mandioca tem um índice glicêmico menor que o da batata, o que quer dizer que ela se transforma em açúcar no sangue mais devagar, podendo ser uma vantagem.

Em 100g de alimentos cozido

Energia

(kcal)

Proteína

(g)

Gorduras

(g)

Carboidrato

(g)

Fibra

(g)

Cálcio

(mg)

Ferro

(mg)

Sódio

(mg)

Potássio

(mg)

Batata inglesa

52

1,2

Tr

11,9

1,3

4

0,2

2

161

Mandioca

125

0,6

0,3

30,1

1,6

19

0,1

1

100
Fonte: TACO, 2011.
 
 
De qualquer forma não se pode exagerar nem em uma e nem na outra, porque energia sobrando é sinal de quilinhos extra na balança.
 


Referência: TACO; Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA –UNICAMP.- 4. ed. rev. e ampl.. -- Campinas: NEPAUNICAMP, 2011. 161 p.


 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário