Dia desses conversando com
uma amiga começamos a falar sobre os restaurantes fast-food e dos fatores antinutricionais
das suas refeições. A minha amiga não estava preocupada só com a sua saúde, mas
também com a do bebê que está esperando, já que com a gravidez e a turbulência
de hormônios o que ela mais sentia “desejo” em comer eram hambúrgueres, batata-frita
e refrigerantes.
Com o objetivo de mostrar a
ela que é possível se ter comida de lanchonete saudável eu resolvi convidar a
gravidinha e outros amigos para jantarem em casa, e assim montei, por uma noite,
uma verdadeira hamburgueria caseira.
Neste blog já dei a receita
de refrigerante natural, batata-frita de mentirinha (batata assada que imita a
frita) e essa semana vamos fazer hambúrguer, maionese temperada com baixo teor
de colesterol e milk-shake de morango bem levinho! Uma perfeita lanchonete em
casa, com um detalhe: nutritiva e saudável!
Começaremos com a maionese
caseira temperada baixíssima em colesterol.
Foto: Arquivo pessoal.
Ingredientes:
1 copo de leite desnatado
(mas pode ser qualquer um)
1 pão francês inteiro
Sal a gosto
Óleo vegetal em quantidade
que baste – mais ou menos 1 copo (usei o óleo de canola)
Temperos a gosto, sugestão:
3 dentes de alho, 3 colheres de sopa de salsinha e 3 colheres de sopa de cebolinha.
Mas pode escolher: pimenta, orégano, manjericão, etc.
Modo de fazer:
No liquidificador bata bem o
leite, o sal, os temperos e o pão. Quando tudo estiver bem batido deixe o
liquidificador ligado e vá acrescentando o óleo em fio, bem lentamente. Isso
deve demorar uns 3 minutos. O liquidificador não deve parar enquanto o óleo
estiver sendo adicionado. O processo é lento mesmo, e vá observando o ponto da
maionese. Se quiser mais líquida pare de adicionar o óleo quando atingir o
ponto desejado; e se quiser bem consistente, como as industrializadas, será
necessário mais ou menos 1 copo de óleo como descrito nos ingredientes, mas
fique atento, pois chega um momento que o óleo já não pode mais ser incorporado,
mesmo com o liquidificador funcionando, e acaba “sobrando”. É isso! Já pode
servir!
Foto: Arquivo pessoal.
Veja porque eu usei o óleo
de canola:
Óleo/ 100g
|
Energia (kcal)
|
Proteínas (g)
|
Gorduras (g)
|
Carboidratos (g)
|
Colesterol (mg)
|
Ácidos graxos
Saturados (g)
|
Ácidos graxos
Monoinsaturados (g)
|
Ácidos graxos
Polinsaturados (g)
|
Canola
|
884
|
NA
|
100
|
NA
|
NA
|
7,9
|
62,6
|
28,4
|
Girassol
|
884
|
NA
|
100
|
NA
|
NA
|
10,8
|
25,4
|
62,6
|
Milho
|
884
|
NA
|
100
|
NA
|
NA
|
15,2
|
33,4
|
50,9
|
Soja
|
884
|
NA
|
100
|
NA
|
NA
|
15,2
|
23,3
|
60
|
Fonte: TACO, 2011.
Quanto mais ácidos graxos
saturados, pior é o óleo. E quanto mais ácidos graxos monoinsaturados, melhor é!
Até quarta-feira com outra receita da nossa hamburgueria!
Até quarta-feira com outra receita da nossa hamburgueria!
Referência: TACO; Tabela brasileira de
composição de alimentos / NEPA –UNICAMP.- 4. ed. rev. e ampl.. -- Campinas:
NEPAUNICAMP, 2011. 161 p.
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