segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Hamburgueria em casa – a maionese temperada baixíssima em colesterol


Dia desses conversando com uma amiga começamos a falar sobre os restaurantes fast-food e dos fatores antinutricionais das suas refeições. A minha amiga não estava preocupada só com a sua saúde, mas também com a do bebê que está esperando, já que com a gravidez e a turbulência de hormônios o que ela mais sentia “desejo” em comer eram hambúrgueres, batata-frita e refrigerantes.

Com o objetivo de mostrar a ela que é possível se ter comida de lanchonete saudável eu resolvi convidar a gravidinha e outros amigos para jantarem em casa, e assim montei, por uma noite, uma verdadeira hamburgueria caseira.

Neste blog já dei a receita de refrigerante natural, batata-frita de mentirinha (batata assada que imita a frita) e essa semana vamos fazer hambúrguer, maionese temperada com baixo teor de colesterol e milk-shake de morango bem levinho! Uma perfeita lanchonete em casa, com um detalhe: nutritiva e saudável!

Começaremos com a maionese caseira temperada baixíssima em colesterol.

Foto: Arquivo pessoal.

Ingredientes:

1 copo de leite desnatado (mas pode ser qualquer um)

1 pão francês inteiro

Sal a gosto

Óleo vegetal em quantidade que baste – mais ou menos 1 copo (usei o óleo de canola)

Temperos a gosto, sugestão: 3 dentes de alho, 3 colheres de sopa de salsinha e 3 colheres de sopa de cebolinha. Mas pode escolher: pimenta, orégano, manjericão, etc.

Modo de fazer:

No liquidificador bata bem o leite, o sal, os temperos e o pão. Quando tudo estiver bem batido deixe o liquidificador ligado e vá acrescentando o óleo em fio, bem lentamente. Isso deve demorar uns 3 minutos. O liquidificador não deve parar enquanto o óleo estiver sendo adicionado. O processo é lento mesmo, e vá observando o ponto da maionese. Se quiser mais líquida pare de adicionar o óleo quando atingir o ponto desejado; e se quiser bem consistente, como as industrializadas, será necessário mais ou menos 1 copo de óleo como descrito nos ingredientes, mas fique atento, pois chega um momento que o óleo já não pode mais ser incorporado, mesmo com o liquidificador funcionando, e acaba “sobrando”. É isso! Já pode servir!
Foto: Arquivo pessoal.
 
Veja porque eu usei o óleo de canola:

Óleo/ 100g
Energia (kcal)
Proteínas (g)
Gorduras (g)
Carboidratos (g)
Colesterol (mg)
Ácidos graxos
Saturados (g)
Ácidos graxos
Monoinsaturados (g)
Ácidos graxos
Polinsaturados (g)
Canola
884
NA
100
NA
NA
7,9
62,6
28,4
Girassol
884
NA
100
NA
NA
10,8
25,4
62,6
Milho
884
NA
100
NA
NA
15,2
33,4
50,9
Soja
884
NA
100
NA
NA
15,2
23,3
60

Fonte: TACO, 2011.

Quanto mais ácidos graxos saturados, pior é o óleo. E quanto mais ácidos graxos monoinsaturados, melhor é!

Até quarta-feira com outra receita da nossa hamburgueria!

Referência: TACO; Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA –UNICAMP.- 4. ed. rev. e ampl.. -- Campinas: NEPAUNICAMP, 2011. 161 p.

 

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