sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Mizza é pizza de quê?!?

Ultimamente tenho visto na internet e nas redes sociais muitas pessoas buscando a boa forma física às custas de uma dieta com restrição de carboidratos. E embora eu não seja adepta a esta conduta, respeito aqueles que traçam metas a partir dela. Mas a postagem de hoje não é para falar de restrição de carboidratos, mas sim de uma receita com baixíssimo teor do nutriente e que muitos que adeririam à dieta “low carb” vão gostar, e os demais também. Vamos falar de pizza!

Pizza! Ah, quem resiste a uma pizza!?! Sem dúvida alguma, esse é um dos pratos mais populares do mundo, todo mundo conhece e encontra em qualquer lugar! Mas hoje a nossa tradicional pizza feita com a massa de farinha de trigo, molho de tomate e queijo fica de lado.

Vi num programa de culinária gringo a apresentadora fazer uma pizza com massa de carne. Perfeita para quem aprecia a iguaria de origem italiana, mas que por alguma razão aboliu os carboidratos da sua dieta. Achei muito interessante, fiquei curiosa e fui experimentar. Ficou maravilhosa! Então hoje lhes apresento à mizza (carne em inglês é meat e se lê ‘mít’, por isso a mizza).

Da receita gringa tive que adaptar alguns ingredientes, e tenho certeza de que quem fizer não vai se arrepender, e ainda vai surpreender os amigos e familiares sem sair da dieta.

 Foto: Arquivo pessoal.


 
Vamos aos ingredientes para 2 ou até 3 pessoas comerem!

300g de carne moída magra (usei o patinho)

2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado

2 colheres de sopa de farinha de aveia (somente para “dar a liga”)

1 ovo levemente batido

2 colheres de sopa de salsinha picada

1 colher de café de alho picado

Sal a gosto

Pimenta do reino a gosto

1 tomate sem pele e sem sementes cortado em formato de meia-lua

Pedaços de abobrinha – opcional

Cebola cortada em tiras bem fininhas – a roxa é menos ardida e dá um colorido a mais no prato

Orégano desidratado a gosto

Manjericão a gosto, fresco ou desidratado

Aproximadamente 150g de queijo cottage ou ricota (usei o queijo cottage que eu mesma fiz, a receita está aqui)
Foto: Arquivo pessoal.
 

Modo de fazer:

Numa tigela bata o ovo até que a gema e a clara estejam bem misturadas. Misture a farinha de aveia, o queijo ralado, o alho, a salsinha, o sal, a pimenta do reino e por último a carne. Mexa tudo delicadamente até que a massa fique homogênea, mas cuidado para não compactá-la, senão corre o risco de ficar dura. Numa assadeira com superfície antiaderente ou untada com óleo abra a massa com as mãos até que ela fique com 1cm de altura aproximadamente. Comece a montar a sua mizza com o tomate, o queijo e a abobrinha (se optou por ela). Salpique o orégano, o manjericão e a cebola e leve ao forno pré-aquecido a 220°C (médio-alto) por 25 minutos exatamente. Retire do forno, corte como se fosse uma pizza e sirva acompanhando um pão (se não estiver restringindo o carboidrato) e uma salada de folhas frescas.

 

Dica: para deixar a mizza ainda mais light, pode substituir o queijo parmesão ralado pela sua versão light, ou simplesmente retirá-lo da receita, mas acho que ele dá um sabor todo especial.

 

Espero que tenham gostado! E depois que fizerem a receita em casa postem as fotos para eu ver. Pode ser no Facebook, Instagram ou no Twitter! Estou curiosa!

 

Até semana que vem!

 

 

Aviso aos seguidores:

A partir de setembro de 2013 as postagens no blog passarão a ser às terças e sextas-feiras. E farei o possível para deixá-las prontas sempre às 12:00h de cada dia.
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;-)

 


 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Alimento curinga - cenoura?

Engraçado... Existem alguns alimentos que embora tenham um sabor bem característico dependendo do que jeito que são preparados ficam totalmente imperceptíveis. A cenoura é um deles, na minha opinião.
 
Quantas vezes já me deparei com pessoas que odeiam o legume mas não resistem a um bolo de cenoura, por exemplo. Já até falamos dela num outro momento e eu deixei a receita de um bolo super saboroso e saudável (veja aqui).
 
Mas hoje vou falar de uma receita salgada! E como a cenoura tem um papel curinga na nossa alimentação eu resolvi testar o seu uso num pão. Quem acompanha o blog nas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) já até sabe do que estou falando... Mostrei uma foto do resultado da minha experiência, e parece que agradou!
 Foto: Arquivo pessoal.
 
Vamos aos ingredientes!
1 cenoura média ralada em ralo grosso
1 copo de água (240mL)
1 e ½ colher de chá de sal
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de margarina
1 copo de farinha de trigo integral
1 copo de farinha de trigo branca
1 copo de farinha de soja
2 colheres de sopa de semente de linhaça
2 colheres de chá de fermento biológico seco instantâneo

Fiz essa receita na máquina de pão. Então coloquei todos os ingredientes na ordem descrita acima e liguei no ciclo básico (3h). Mas tive que ficar ligada na massa, porque como a cenoura solta um pouco de água eu tive que acrescentar um pouco mais de farinha de trigo branca nos 10 primeiros minutos do processo, até que a massa não grudasse mais na forma.
 
Você também pode fazer essa receita sem a panificadora doméstica, mas tem que ter paciência e força para sovar bem a massa. Depois de bem sovada deixe descansar num lugar quentinho por uns 30 minutos. Amasse mais um pouco e modele a massa como desejado. Deixe crescer por mais uns 40 minutos e leve ao forno médio-baixo até que esteja douradinho.
Se comer ainda quentinho é ainda mais gostoso!

Foto: Arquivo pessoal.
 
Considerações:
 
Esse é um pão com uma massa mais densa, pesada, então tenha moderação no tamanho da fatia para não exagerar nas calorias também.
Usei a semente de linhaça porque era a única que eu tinha em casa e também porque gosto do visual que ela dá ao pão. Mas pode usar semente de girassol, uva passa, castanhas, ou o que mais a imaginação permitir.
E para saber o valor nutricional da cenoura clique aqui.

Até sexta-feira! E lembre-se de usar as redes sociais, quero ver as fotos do seu pão!

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Risoto magro e saudável - é possível!

Dia desses assistindo a um programa de culinária na TV vi o apresentador fazer um risoto de abóbora-menina. Na verdade nunca tinha ouvido falar desta espécie do legume e fui pesquisar.

Descobri que existem muitas variedades da abóbora/abobrinha: abóbora moranga, abóbora japonesa ou cabotiã, abóbora seca, abobrinha italiana, abóbora paulista, abobrinha-menina ou abobrinha brasileira, abobrinha libanesa, e até abóbora minimoranga.

Só sei que depois dessa pesquisa fiquei mais confusa sobre o tipo de abobrinha que eu tinha em casa: abobrinha italiana ou libanesa? Tudo isso porque eu divido a compra de uma cesta de hortaliças orgânicas com uma vizinha, e a escolha dos alimentos é feita por e-mail, e essa semana estava descrito apenas “abobrinha”. E como (quase) tudo que vem na cesta de orgânicos tem um tamanho menor do que o encontrado nos supermercados achei que as abobrinhas pequenininhas eram somente uma versão da abobrinha italiana reduzida, mas depois da pesquisa estou achando que não, acho que deve ser a abobrinha libanesa. Enfim, isso é o menos importante. E o que vale ressaltar é que elas são pequenas, bonitinhas de se ver! E o sabor e a textura são idênticos!

E foi pensando nas abobrinhas que eu tinha em casa e no programa da televisão, que me inspirei em fazer um risoto de abobrinha com alho-poró (que também veio na cesta das verduras orgânicas).

Ficou um espetáculo de bom! E o melhor de tudo é que também é saudável!

Vamos aos ingredientes!

Caldo:

4 ramos de orégano fresco

4 ramos de tomilho fresco

4 folhas de louro frescas

Risoto:

3 xícaras de café de arroz carnaroli (especial para risotos - 1 xícara por pessoa)

2 colheres de sopa de azeite de oliva

1 cebola média picada

2 dentes de alho picados

1 copo de vinho branco

1 talo de alho-poró

2 abobrinhas libanesas (acho eu! Ou 1 abobrinha italiana de tamanho convencional)

Salsinha picada a gosto

1 e ½ colheres de requeijão cremoso light

2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado (de preferência na hora em ralo grosso)

Sal e pimenta-do-reino a gosto

 


Modo de fazer:

Ferva 1 litro de água e coloque os ramos de orégano, tomilho e as folhas de louro. Deixe descansar por uns 5 minutos.  Acenda o fogo novamente e quando começar a ferver desligue. Seu caldo está pronto para o seu risoto.

Em uma panela de fundo grosso, preferencialmente, refogue no azeite a cebola e o alho. Não deixe queimar. Assim que estiverem translúcidos despeje o arroz e a partir daí não pare de mexer. Quando o arroz começar a dar sinais de que está grudando na panela acrescente o vinho. Continue mexendo. Assim que o vinho secar comece a colocar o caldo. Coloque sempre o suficiente para quase cobrir o arroz, e não se esqueça de mexer. Nessa hora coloque o sal. Quando estiver quase seco despeje mais caldo e vá fazendo isso até que o arroz esteja quase no ponto al dente, aproximadamente uns 20 ou 25 minutos. Antes do arroz atingir o seu ponto junte na panela o alho-poró cortado em fatias e a abobrinha cortada em cubos, e continue acrescentando o caldo e mexendo. Assim que o arroz e a abobrinha atingirem o ponto al dente (a abobrinha deverá estar crocante ainda, mas não crua) desligue o fogo e misture o requeijão, o queijo parmesão ralado, a pimenta-do-reino moída e a salsinha picada. Sirva imediatamente, porque o seu risoto saudável, saboroso e bonito está pronto!

 

Bom apetite!

 

Compartilhando:

As ervinhas usadas para fazer o caldo, exceto o louro, eu colhi na minha hortinha particular. Ela fica numa floreira na sacada do meu apartamento. É linda e faz o maior sucesso, além de deixar minhas receitas saborosíssimas.

 Valores nutricionais da abobrinha italiana e alho-poró crus:

em 100g
Energia
(kcal)
Proteínas (g)
Gorduras (g)
Carboidratos (g)
Fibra (g)
Cálcio (mg)
Ferro (mg)
Potássio (mg)
Sódio (mg)
Vitamina C (mg)
Abobrinha italiana
19
1,1
0,1
4,3
1,4
15
0,2
253
Tr
6,9
Alho-poró
32
1,4
0,1
6,9
2,5
34
0,6
224
2
14,1

Fonte: TACO, 2011.

 

Boa semana!

 

Referência: TACO; Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA –UNICAMP.- 4. ed. rev. e ampl.. -- Campinas: NEPAUNICAMP, 2011. 161 p.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Suco ou fruta?!?


Muitos pacientes no consultório me perguntam se podem tomar um suco natural ao invés de comer a fruta. Para espanto de todos a resposta é NÃO!

Calma! Vou explicar!

A recomendação do consumo de frutas é de 3 a 5 porções por dia. E o ideal é que as frutas sejam variadas e consumidas em horários diferentes, por exemplo: Mamão de manhã, banana à tarde e maçã à noite.

Eu pergunto: quantas laranjas são necessárias para se fazer um copo de suco de laranja? Claro que depende da laranja, mas na maioria das vezes varia entre 3 ou 4 frutas.

Então se tomamos um copo de suco de laranja estamos consumindo de 3 a 4 frutas iguais e ao mesmo tempo, o que foge do ideal. Além do mais, o suco é absorvido pelo organismo muito mais rápido do que se tivéssemos comido a laranja com o bagaço. Isso porque o bagaço é rico em fibras e elas atrapalham a entrada de açúcar no sangue. E também pelo simples fato de que se leva mais tempo comendo uma única laranja e mastigando o seu bagaço do que engolindo um suco feito com 4 frutas espremidas.

E para o nosso corpo, em condições normais de saúde, quanto mais desacelerada for a entrada de açúcar no sangue melhor. Assim evita-se uma sobrecarga de trabalho do pâncreas, liberando menos insulina de uma só vez, facilitando dessa maneira o controle glicêmico (de açúcar no sangue) e o emagrecimento, além de se evitar as possíveis chances de desenvolver Diabetes Mellitus no futuro.

O mesmo vale para outras frutas, como morango, manga, melancia, uva...
 

Portanto, se tiver com vontade de tomar um suco natural prefira aqueles que têm pouca fruta e bastante água, e evite coar. Por exemplo: limão, abacaxi, maracujá. Ou então faça uma laranjada: extraia o suco de uma laranja e complete o copo com água, e se preferir adoce.

Fazendo um suco natural experimente sentir o verdadeiro sabor da fruta, sem usar açúcar ou adoçante. A maioria das frutas têm um sabor adocicado por natureza.

E eu não posso deixar de dizer que qualquer suco natural, não importa o jeito que seja feito, ele sempre será muito mais saudável e melhor do que qualquer suco industrializado, seja ele de caixinha, em pó, concentrado ou com soja!



Aproveitem o final de semana!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O macarrão pop!

Semana passada eu postei no meu perfil pessoal do Facebook a foto de um macarrão improvisado que eu fiz. A foto deu o que falar, foram vários comentários e muitas pessoas me pedindo a receita. Eu nem tinha a intenção de trazer a receita para o blog, mas resolvi atender aos pedidos!

Era uma sexta-feira muito fria em São Paulo, chuviscava e meu marido e eu já tínhamos combinado de fazer uma couve-flor gratinada. Pensamos no que acompanharia o prato, e então sugeri uma ida ao supermercado para comprarmos uma carne para acompanhar. Mas com o frio e a preguiça desistimos e fomos à geladeira ver o que dali podia sair!

Encontramos além da couve-flor, um brócolis e o finalzinho de um requeijão cremoso que estava bem próximo de vencer. Decidimos então fazer um macarrão com a couve-flor no molho branco com requeijão cremoso. Mas achei que o prato ficaria muito sem cor, e como a gente também come com os olhos resolvi trocar a couve-flor pelo brócolis, pelo menos assim ficava mais colorido.

Só que o meu marido adora carnes e é daqueles que se não tem carne na refeição ela não está completa. E lá fui eu fuçar de novo na geladeira. Foi no freezer que eu encontrei um pedacinho de bacon, cabia na palma da minha mão de tão pequeno. Sugeri colocar o bacon na mistura e a idéia foi prontamente aceita, e ainda tive que ouvir dele: "agora você está falando a minha língua!". Dei risada!

Nessa hora meu alarme de Nutricionista começou a soar mais alto (já bastava o requeijão cremoso) e eu tinha que dar um jeito de fazer uma receita de macarrão com molho branco, bacon e requeijão não ficar tão "antinutricional". Então decidi usar o macarrão integral, fazer o molho branco com leite magro e farinha de aveia no lugar do amido de milho, e para "caprichar", limpar bem o bacon, deixando o mínimo de gordura possível. E como eu já usaria o requeijão cremoso (antes de vencer e eu ter que jogar fora) aboli o uso tradicional do creme de leite nesse tipo de preparação. O resultado foi surpreendente! Ficou muito bom mesmo! Então vou ensinar como eu fiz:




 Foto: Arquivo pessoal.

Ingredientes:
 
2 xícaras de leite desnatado ou semidesnatado

3 colheres de sopa de farinha de aveia

1 pedaço pequeno de bacon com o mínimo de gordura possível
 


½ copo de requeijão cremoso tipo Catupiry® (pode-se optar pela versão light)

Sal a gosto

Noz-moscada moída

Pimenta do reino branca em pó

1 prato de sobremesa de brócolis (ou mais se quiser)

2 xícaras de chá de macarrão integral seco (para 2 pessoas)


Modo de fazer:

Coloque o brócolis já lavado e cortado em ramos médios para cozinhar no vapor por cerca de 5 minutos (depois que a água tiver fervido). Desligue o fogo, mantenha a panela fechada e reserve.

Em uma outra panela refogue o bacon. Não precisa colocar nada de óleo, azeite ou água. A própria carne liberará gordura suficiente para o refogado. E quanta gordura! Depois de bem douradinho, tire o bacon da panela com uma escumadeira ou garfo e reserve. Jogue o óleo remanescente numa garrafa PET. Não pode jogar na pia, no ralo, hein!?! (Clique aqui e saiba por quê)

Ainda usando essa panela (não a lave) coloque o leite batido com a farinha de aveia num liqüidificador ou mixer e acrescente o sal, a noz-moscada e a pimenta do reino em pó. Leve ao fogo baixo e mexa delicadamente até que engrosse.

Nessa hora já pode ir colocando o macarrão para cozinhar. Siga exatamente o tempo de cozimento descrito na embalagem para garantir o ponto al dente, e escorra. Não precisa colocar óleo nem muito sal na água para cozinhar a massa.

Depois que o molho estiver no ponto junte o requeijão e mexa até que ele incorpore totalmente ao molho branco (na verdade ele fica meio bege com a farinha de aveia). Acrescente o bacon e o brócolis. Mexa com cuidado para não esmigalhar a hortaliça. Misture o molho pronto ao macarrão já escorrido e sirva ainda quente!

Bom apetite!

 
Considerações:

Se você estiver pensando em desistir de usar a noz-moscada ou a pimenta do reino branca em pó não faça isso! Elas dão um gostinho todo especial ao molho branco, sem comprometer a qualidade nutricional. Fica com um sabor sofisticado!

Em relação ao cozimento do macarrão, o ideal é que ele fique al dente, assim o índice glicêmico é menor e ele é transformado em açúcar no sangue mais lentamente, o que é melhor para o organismo!

Por que usar a farinha de aveia e não o amido de milho para engrossar o molho? Veja quantos nutrientes a mais a farinha de aveia tem; o amido é só carboidrato:
 

Foto: Arquivo pessoal.
 
Aproveite! Até sexta-feira!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pannenkoeken - As panquecas

Uma das maiores experiências de vida que tive até hoje foi a oportunidade de fazer intercâmbio cultural. Passei um ano na Holanda! Lá conheci pessoas incríveis, tive muitos ensinamentos, aprendi a falar holandês, passei a amar o país e seus cidadãos, e descobri que adoro panquecas!

Na Holanda a principal refeição do dia é o jantar, e é o momento em que a família se reúne para falar do dia de cada um e confraternizar. Quando o jantar era de panquecas era uma alegria só! Muitos se envolviam na cozinha. E eu, curiosa que sou, ficava sempre ao lado do fogão para aprender a fazer aquelas delícias!

As lembranças permanecem no meu coração! E sou completamente grata a todas as pessoas que cruzaram o meu caminho naquele ano, naquele país, em especial à Família Hoekstra, que me acolheu em sua casa e muito me ensinou! E também às minhas amigas da escola! Hartstikke bedankt!

Na minha casa hospedeira fazíamos panquecas recheadas com presunto, queijo, bacon, creme de avelã, xaropes e caldas doces, que eram acrescentados ainda na frigideira e quando prontas eram dobradas e não enroladas como fazemos por aqui.

Mas as panquecas brasileiras são bem diferentes das holandesas, geralmente leva um recheio mais consistente, é enrolada e coberta por um molho. E depois de tudo pronto vai ao forno, certo?!

Baseada no nosso modo de fazer panquecas e motivada pelo carinho enorme que tenho pela Holanda e os holandeses que me fizeram descobrir meu gosto por esse prato, pensei em fazer uma panqueca nutritiva e saudável, onde eu pudesse aproveitar o melhor que os ingredientes nos têm a oferecer.

Foto: Arquivo pessoal.

 
Vamos à cozinha!
 
 
Ingredientes da massa:
1 xícara de chá de leite desnatado
¼ de xícara de chá de farinha de trigo integral
¼ de xícara de chá de farinha de aveia
¼ de xícara de chá de farinha de soja
½ colher de chá de fermento
1 ovo

Ingredientes para o recheio:

10 folhas de escarola
1 prato de sobremesa de folhas de espinafre cru
10 castanhas do Pará
1 dente de alho
1 fio de azeite de oliva
Sal a gosto

Ingredientes para o molho branco:
1 xícara de chá de leite desnatado
1 e ½ colheres de sopa de farinha de aveia
Sal a gosto
Alho (opcional)
Noz moscada moída a gosto
Pimenta do reino branca em pó
Fio de azeite

Modos de fazer:
Massa:
Bata tudo no liquidificador e deixe descansar enquanto prepara o recheio e o molho. Quando tudo estiver pronto comece a fazer os discos da panqueca.
Aqueça uma frigideira com superfície antiaderente e coloque uma concha de massa girando o utensílio até que a massa cubra toda a sua superfície. Quando a beirada do disco da massa estiver soltando e o seu centro completamente cozido, com a ajuda de uma espátula de madeira ou plástico vire para dourar o outro lado da massa (isso é opcional). Essa receita deve render aproximadamente uns 5 ou 6 discos de massa. Vá acomodando as massas prontas num prato.

Recheio:
Em uma panela grande que tenha tampa, refogue o alho no azeite. Depois de o alho estar dourado acrescente as verduras e mecha bem. Adicione o sal e mecha mais um pouco. Com o fogo baixo, tampe a panela e espere até que as verduras fiquem bem murchas. Jogue as castanhas picadas, misture mais um pouco, tampe a panela novamente e desligue o fogo. Vá fazer o molho branco.

Molho:
Usando o liquidificador ou um mixer bata o leite com a farinha. Em uma panela aqueça o azeite e refogue o alho se tiver optado por ele. Junte o leite batido com a farinha e acrescente o sal, a pimenta e a noz-moscada. Mantenha sempre em fogo baixo e mexa sempre até que engrosse. O seu molho está pronto. Deixe na panela até a montagem das panquecas.

Montando as panquecas:
Coloque o recheio sobre a massa e enrole de forma que o rolinho fique bem firme. Depois os acomode num refratário e por último despeje o molho sobre eles. Leve ao forno por uns 20 minutos em forno médio (180°C). Sirva ainda quente.
 

Eet smakelijk!

 

 

Pannankoeken - Vertaald door google vertaler.

Een van de grootste ervaringen die ik heb gehad was tot nu toe de kans om de culturele uitwisseling te maken. Ik heb een jaar in Nederland! Daar ontmoette ik fantastische mensen, had vele lessen geleerd om Nederlands te spreken, kwam aan het land en haar burgers te houden, en ontdekte dat ik hou van pannenkoeken!

In Nederland is de belangrijkste maaltijd van de dag is het diner, en is de tijd dat de familie verzamelt om te praten over de dag elk en socializen. Toen het diner was pannenkoeken was gewoon een genot! Velen waren betrokken bij de keuken. En ik, ik ben benieuwd, was altijd naast de kachel om te leren hoe je die traktaties te maken!

De herinneringen blijven in mijn hart! En ik ben helemaal iedereen dankbaar die dat jaar mijn pad kruiste in dat land, met name in de familie Hoekstra, die mij verwelkomde in hun huis en leerde me veel! En ook mijn vrienden op school! Hartstikke bedankt!
In mijn huis hebben we gastheer pannenkoeken gevuld met ham, kaas, spek, hazelnootcrème, siropen en snoep siropen, die ook werden toegevoegd aan de pan en wanneer klaar waren gevouwen en niet gerold zoals wij hier doen.

Maar de Braziliaanse pannenkoeken zijn heel verschillend van het Nederlands, duurt over het algemeen een meer consistente vulling wordt opgerold en bedekt met een saus. En na al reeks gaat in de oven, toch?!

Op basis van onze manier om pannenkoeken te maken en gemotiveerd door enorme genegenheid die ik voor Nederland en de Nederlanders die maakte me ontdek mijn smaak voor dit gerecht, ik dacht aan het maken van een pannenkoek voedzaam en gezond, waar ik kon genieten van het beste dat we hebben de ingrediënten bieden.


Kom naar de keuken!


Pannankoek ingrediënten:
1 kopje magere melk
¼ kopje volkoren meel
¼ kopje havermout
¼ kopje sojameel
½ theelepel bakpoeder
1 ei

Ingrediënten voor de vulling:
10 andijviebladeren
1 dessertbord van rauwe spinazie bladeren
10 paranoten
1 teentje knoflook
1 draad van olijfolie
Zout naar smaak

Ingrediënten voor witte saus:
1 kopje magere melk
1 ½ eetlepels havermout
Zout naar smaak
Knoflook (optioneel)
Gemalen nootmuskaat naar smaak
Witte peper poeder
Olijfolie

Manieren:
Pannankoek:
Klop alles in een blender en laat het rusten terwijl je de vulling en de saus te bereiden. Als je klaar bent om te beginnen met het maken van chijven pannenkoek.

Verhit een koekenpan met anti-aanbak oppervlak en leg een gebakjeshell roterend het gereedschap tot het beslag bestrijkt het gehele oppervlak. Wanneer de rand van de schijf massa daalt het midden en volledig gekookt met behulp van een houten of kunststof spatel beurt bruin de andere kant van het deeg (dit is optioneel). Dit recept moet opleveren over een 5 of 6 schijven van deeg. Ga opvang van de massa op een plaat klaar.

Het vullen:
In een grote pot die deksel heeft, bak knoflook in olijfolie. Na de knoflook goudbruin is voeg de greens en goed te vergrendelen. Voeg zout en streng een beetje langer. Op een laag vuur, dek de pan en wacht tot de greens goed verwelkt. Gooi de gehakte noten, meng een beetje meer, dek de pan opnieuw en zet het vuur uit. Ga naar de witte saus.

Saus:
Met behulp van een blender of een mixer klop de melk met de bloem. In een pan Verhit de olie en bak de knoflook als je koos. Word lid van opgeschuimde melk met de bloem en voeg zout, peper en nootmuskaat. Blijf op laag vuur en roer voortdurend tot het dikker. Hun saus is klaar. Achterlaten in de pan tot de assemblage van pannenkoeken.

Monteren van de pannenkoeken:
Leg de vulling op het deeg en rol, zodat de rol vastzit. Na de uitspatting in een ovenvaste schaal en tenslotte giet de saus erover. Bak 20 minuten in een matige oven (180 ° C). Serveer terwijl nog heet.

Eet Smakelijk!