sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Que venha 2014!!!

A virada do ano é um momento propício para a reflexão sobre os momentos passados no ano anterior e pensamentos positivos em novas realizações para o ano seguinte...

Em 2013 eu pude por à prova minha força e maturidade; mas também, no momento certo, precisei assumir minha fragilidade! Foi um ano de muita dedicação, algumas perdas, e, sem dúvidas, uma grande conquista: a criação deste blog!

Nesse ano descobri que escrever é como cozinhar: um ato de amor! Se não estamos bem, não conseguimos fazer comida gostosa e nem escrever. Daí vocês já podem imaginar porque passei um tempo sem postar nada por aqui.

Muitas foram as palavras e incentivos para que eu voltasse a escrever e retomasse as atividades do blog, mas quando o reconhecimento da sua dedicação vem de longe e de alguém inicialmente desconhecido parece que a força de um recomeço vem no “modo turbo”!

E por isso hoje eu dou como reiniciadas as postagens no blog!

Gostaria muito de agradecer à Gizely do site From Mom To Moms (www.frommomtomoms.com), que hoje, no dia em que eu faço 5 anos de formada na profissão que eu escolhi, me deu o maior dos incentivos! 



Ela publicou no seu Instagram o perfil do blog como uma indicação aos seus seguidores, e que com as suas doces palavras me fizeram correr para o computador com a mesma avidez que corro para a cozinha! 



MUITO OBRIGADA, GIZELY!

E vamos que vamos! Porque temos um ano inteirinho pela frente!


FELIZ ANO NOVO!!! FELIZ 2014!!!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Carpaccio, ti voglio bene!

Tem gente que tem pavor só de pensar em comer qualquer tipo de carne crua. E às vezes nem nos damos conta de que existem tantos pratos consumidos crus: sushi e sashimi, bife tartar, ceviche, carne de onça, quibe cru e carpaccio foram os que me vieram à mente no momento. Eu particularmente adoro todos eles, mas admito que estes sejam pratos que eu não como em qualquer lugar. Quero dizer que estes pratos não devem ser apreciados antes de se avaliar a sua procedência e as condições higiênico-sanitárias do local de preparo.

Eu sou sócia de um clube aqui em São Paulo que se orgulha em dizer nos cardápios de seus restaurantes que toda a sua produção de alimentos é supervisionada por nutricionistas, e eu as vejo de verdade cuidando dos balcões de comida e cozinhas do clube. E embora a comida desse clube não tenha uma boa reputação em termos de sabor e paladar eu devo confessar que adoro o carpaccio servido por eles, e lá eu confio.

O carpaccio é um prato teoricamente simples que leva carne bovina crua cortada em fatias finíssimas e um molho à base de alcaparras. Não tem muito mistério, e talvez por isso o clube o faça tão bem! (Risos!)

Já há algum tempo eu vinha pensando no carpaccio do clube, mas não consegui encaixar na minha rotina semanal um horário para ir até lá, e durante o final de semana o tempo ficou tão ruim que não foi nada convidativo para um dia no clube.

Mas eu não gosto de ficar passando vontade, então tratei logo de resolver isso! Fui a um supermercado com produtos um pouco mais sofisticados porque sabia que lá eu encontraria o carpaccio para vender.
Foto: Arquivo Pessoal. 

O carpaccio é um prato refrescante, leve, e que super combina com uma salada verde. Sempre uma boa pedida para o verão que vem chegando!

O prato em si não requer nenhum preparo, somente o molho que acompanha e que também pode ser opcional.

Depois do supermercado, chegando em casa, tratei logo de fazer o molho para acompanhar a minha salada de carpaccio.


Ingredientes para a salada de carpaccio (1 pessoa):

Folhas de alface e rúcula (acho que são as que mais combinam)

100g de capaccio (esse tem de ser comprado, imagino o quanto deva ser difícil cortar a carne tão fina em casa)

Queijo parmesão ralado em ralo grosso

Pão ou torradas para acompanhar (o pão italiano fica perfeito)


Foto: Arquivo Pessoal.

Molho:


1 colher de sopa cheia de alcaparras picadas

1 colher de chá de mostarda (molho de mostarda)

1 colher de sopa de vinagre balsâmico

1 colher de sopa de azeite de oliva (extra virgem de preferência)

Pimenta-do-reino moída a gosto.

Não precisa de sal porque a alcaparra já é bem salgadinha.

Molho inglês (opcional)


Modo de preparo/montagem:

Em um prato forre toda a sua superfície com as folhas de alface levemente rasgadas ou picadas e a rúcula. Em seguida cubra as folhas com as fatias de carpaccio já devidamente separadas e ainda congeladas. Reserve enquanto prepara o molho.

Para o molho basta misturar bem todos os ingredientes numa cumbuca.

Em seguida despeje o molho sobre as fatias da carne e finalize polvilhando um pouco de queijo parmesão. Sirva a salada acompanhada do pão italiano regado com um fio de azeite.


Desfrute dessa refeição leve e saudável como deve ser!


Considerações:

Esse prato contém os três grupos de alimentos: energéticos, reguladores e construtores! Confira a postagem sobre a função e necessidade de cada grupo desses clicando aqui!

Normalmente a carne bovina usada para o corte do carpaccio é o lagarto, considerada uma carne magra com menores teores de gordura saturada e colesterol. Por outro lado o queijo parmesão é bem gorduroso e salgado, por isso deve ser usado sem exageros.

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Bruschetta mia!

Às vezes chegamos em casa depois de um dia exaustivo e o que menos temos vontade de fazer é cozinhar. Mas e o que fazer com a fome que vem junto com a gente? Muitas pessoas resolvem esse problema telefonando para qualquer restaurante que entregue comida em casa, e os adeptos aos pratos congelados tratam logo de ligar o forno. Não vou mentir que às vezes eu recorro a uma dessas alternativas, mas antes disso abro a geladeira e o armário para ver se eu consigo inventar algo mais saudável.

E foi assim, olhando o que tinha em casa, que tive a ideia que trago hoje para o blog!
Vou fazer bruschettas! Para quem ainda não conhece pronuncia-se “brusqueta”.

As bruschettas ganharam popularidade nos últimos anos, e hoje é possível encontrar esse ícone italiano em qualquer tipo de bares e restaurantes. É um prato simples e geralmente servido como entrada ou aperitivo, mas sendo bem caprichada serve até de prato principal.

A ideia da bruschetta é bem simples: uma fatia de pão com algum ingrediente em cima levados ao forno. E pelo que vejo a mais tradicional é a de tomate com manjericão, mas pode ser de shitake e shimeji, escarola refogada, presunto cru, abobrinha, alcachofra, sardinha, queijos variados, ou o que mais der vontade de colocar sobre uma fatia de pão. O segredo é que esses ingredientes estejam/sejam bem temperados para dar mais “glamour” à “torrada”.

Os ingredientes:

Como a ideia aqui é fazer desse prato uma refeição saudável, vou usar um alimento de cada grupo, tornando a refeição “completa” nutricionalmente. Não viu a postagem sobre os grupos de alimentos? Clique aqui!

Pão é o alimento energético, e na bruschetta tradicional o pão é o italiano. Eu usei o pão de forma 100% integral que eu tinha em casa.

Tomate é o alimento regulador. Acho o tomate italiano o mais saboroso para essa receita. Um tomate cobre até duas fatias de pão.

Queijo é o alimento construtor. Aí é de acordo com a vontade do “freguês”, eu usei parmesão ralado no ralo grosso, mas pode ser muçarela, gorgonzola, prato, e até opções mais magras como o cottage e até a ricota temperada previamente.

Temperos à gosto: manjericão, alho (1 dente de alho é suficiente para um tomate picado), pimenta-do-reino moída e sal. Mas também dá para usar salsinha, cebolinha, alecrim, orégano, etc.

Azeite – uma colher de sopa.


Foto: Arquivo pessoal.


Modo de fazer:

Corte o tomate em cubos do tamanho que achar mais conveniente, eu gosto do tamanho que se usa para um molho vinagrete. Pique o alho no menor tamanho que conseguir ou use o espremedor de alho. E o manjericão também é por conta do “freguês”: folhas bem picadinhas ou rasgadas em pedaços maiores. E saiba que para a maioria das ervas e temperos quanto maior for o seu tamanho no prato mais pronunciado será o seu sabor, e quanto menor, mais sutil ele será.

Em uma tigela misture o tomate, o alho, o sal, a pimenta-do-reino moída (opcional) e o manjericão. Acrescente azeite de oliva e mexa bem.

Com as fatias de pão já dispostas em uma assadeira coloque a mistura de tomate sobre o pão. Faça de forma que não sobre muita beirada de pão sem o tomate, ou seja, ocupe a maior área da fatia de pão possível. Por cima do tomate coloque o queijo. Leve ao forno médio (180 - 200°C) por aproximadamente 10 minutos. Retire do forno e sirva ainda quente. Decore com uma folhinha de manjericão.


Buon appetito!

Dica: Se quiser dar um saborzinho a mais de alho na sua bruschetta leve a fatia de pão ainda sem recheio, sem nada, ao forno alto por uns 3 minutos, até que forme uma casquinha mais dura, mas sem torrar. Se preferir use uma frigideira: aqueça um lado do pão até que ele fique mais durinho. Depois disso feito corte um dente de alho ao meio e passe o lado cortado no pão, como se tivesse fazendo rabiscos. Desse jeito o pão fica ainda mais aromático. Em seguida prossiga como descrito na receita.

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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sempre à mão!

Todo mundo está "careca de saber" que comer a cada 3 horas faz parte de hábitos alimentares saudáveis. Mas será que todos sabem o que devemos ter sempre à mão para fazer dos "beliscos" um ato em prol da nossa saúde?

Já falamos aqui da importância dos 3 grupos de alimentos e da recomendação de cada um deles na nossa rotina alimentar.

Pelo o que tenho visto na prática clínica as pessoas têm tido dificuldades maiores em consumir frutas, hortaliças e laticínios. As verduras e legumes até podem compor um lanchinho no meio da manhã ou da tarde, mas destoa dos nossos costumes, portanto acho mais difícil de adquirir esse novo hábito. Por outro lado podemos usar as frutas e laticínios, que na minha opinião, são ótimas ideias para os lanches que intercalam as grandes refeições. Ainda temos alguns alimentos que devagarzinho vem ganhando espaço na nossa mesa: as oleaginosas, também boas alternativas para compor a alimentação entre uma refeição e outra.

Então fique alerta! Tenha sempre à mão um lanchinho à mão para comer entre o café-da-manhã, almoço e jantar, e que fará da sua alimentação ainda mais completa e nutritiva. E lembre-se: variar é a melhor opção!

Fique à vontade para escolher:

Frutas:
Maçã, banana, pêra, uva, morango, goiaba, mexerica e carambola são boas opções, pois podem ser carregadas já limpas e higienizadas, ficando prontinhas para comer, sem fazer sujeira. Mas nada impede que você carregue manga, melão, melancia, abacaxi, ou outras, num potinho bem fechado e com um palito de dente para “petiscar”. Outra opção de frutas são os sucos naturais e as frutas secas ou desidratadas.

Barra de cereais:
Essa não é a minha opção preferida, mas há quem adore as barrinhas. Sugiro que olhe a embalagem e fuja daquelas que contenham gordura vegetal hidrogenada ou gordura trans, flocos de cereais e açúcar. As melhores opções são as de cereais integrais com castanhas.

Oleaginosas:
As castanhas são bem legais, mas o problema é que além de gostosas são bastante calóricas, por isso é preciso controlar a quantidade, se não a chance de ganhar uns quilinhos extras aumenta. A quantidade indicada é de um punhado de castanhas por dia, o equivalente a cerca de ½ xícara de café (aquela pequenininha mesmo): castanha de caju, avelã, nozes, castanha-do-Pará, amêndoas, macadâmia, semente de girassol. Outra coisa: o amendoim não entra nessa lista porque é rico em gordura saturada, ao contrário das outras que possuem gorduras insaturadas (saudáveis).

Laticínios:
Os derivados do leite são opções gostosas e saudáveis, mas dependendo do produto pode ser necessária a refrigeração, facilitando para quem tem uma geladeira por perto ou uma bolsa térmica. Iogurtes, coalhadas, leites líquidos não podem ficar à temperatura ambiente por muito tempo, mas os queijos processados, aqueles geralmente vendidos em porções individuais, não precisam de refrigeração, assim como o leite em pó. E se estiver fazendo uma dieta com baixo teor de gorduras prefira sempre as opções magras e desnatadas.

Bolachas e biscoitos:
Esses também não fazem parte do meu grupo de primeira escolha para um lanche. E o que importa aqui é não exagerar na quantidade e ainda assim preferir as versões integrais e sem gordura trans ou vegetal hidrogenada e de baixo teor de sal e com o mínimo de açúcar possível. Bolacha recheada nem pensar, hein?! E aqueles pacotinhos de biscoito salgado vendidos em embalagens individuais também devem ser evitados.

Legumes:
Como eu já disse são menos convencionais, mas nem por isso menos saudáveis. Algumas sugestões são cenoura e pepino crus cortados em “palitinhos”, tomate (e tomatinho cereja), rabanete, talo de acelga, pimentão... Ou algum outro de sua preferência.

Ovo:
O ovo também pode ser uma opção das menos convencionais. Você pode carregá-lo cozido, ainda com a casca. Na hora de comer é só tirar a casca e pronto! Só não vale comer ovo todos os dias, pois a gema é riquíssima em colesterol. No máximo 3 por semana se você não tiver colesterol alto no sangue. Saiba mais sobre o ovo clicando aqui.



Bom, agora é com você! Coloque a criatividade à prova e faça das suas pequenas refeições lanches saudáveis e nutritivos! Bom apetite!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A saúde é algo orgânico!?!

Já falei algumas vezes aqui que quinzenalmente eu compro uma cesta de hortaliças orgânicas que é entregue em casa. A cesta é composta por várias verduras e legumes que variam de acordo com a safra de cada alimento. A que eu recebi hoje tem: alface lisa, alface frisié, escarola, repolho, abobrinha, tomate, salsinha, erva-doce, cenoura, beterraba e couve-flor.

Mas a pergunta que sempre fica no ar é: os alimentos orgânicos são mais nutritivos do que aqueles produzidos com o uso de fertilizantes e agrotóxicos? A resposta é bem simples: Não! E isso é o que os últimos estudos científicos têm nos mostrado até agora. Inclusive, esse é um tema já abordado nos congressos de Nutrição mais recentes.

Então pode-se dizer que os alimentos orgânicos são NUTRICIONALMENTE semelhantes àqueles produzidos com defensivos agrícolas. Mas estamos falando de NUTRIÇÃO e NUTRIENTES e não de toxicidade, malefícios ou coisa parecida com o uso desses produtos.


Foto: Arquivo pessoal.


Na minha humilde opinião acredito que ainda não tivemos tempo suficiente para poder afirmar com certeza que esses aditivos sintéticos podem nos trazer problemas, já que os seus usos são considerados muito recentes na história da humanidade. Mas com segurança podemos afirmar que os alimentos produzidos “naturalmente” não nos causam mal, já que foi assim que a espécie humana evoluiu até os dias atuais.

De qualquer forma, é importante saber que precisamos consumir diariamente alimentos saudáveis, orgânicos ou não, guarnecidos de nutrientes, essenciais ao bom funcionamento do organismo, garantindo-nos uma boa qualidade de vida e nos prevenindo dos agravos à saúde.

Não fique sem eles!


Quer saber os valores nutricionais das alface? Clique aqui!

Quer saber da cenoura também? É só clicar aqui!

E da abobrinha e alho-poró? Aqui!





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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Quibe assim, assado!

A vantagem (ou não) de se arriscar na cozinha é que quando se tem vontade de comer alguma coisa a gente encara o desafio sem medo ou firulas. No meu caso, eu ainda fico buscando deixar uma “gordice” o mais saudável possível ou o menos prejudicial à saúde.

Dessa vez a minha inspiração veio da minha sogra, que no final de semana mandou para o grupo da família umas fotos de um almoço árabe que ela fez na casa dela a muitos quilômetros de distância. Fiquei só na vontade e hoje fui atrás de resolver meu “problema”. O nome dele era quibe com coalhada.

Recorri ao meu armário de mantimentos e o freezer. Lá encontrei o que precisava: trigo para quibe e carne moída congelada. No meu armário de temperos eu já tinha a pimenta síria, que é uma mistura de pimentas e especiarias (pimenta-da-jamaica, pimenta-do-reino preta, canela-da-China, cravo-da-Índia e noz-moscada). Precisei ir ao supermercado para providenciar a coalhada (eu não teria tempo de fazê-la em casa) e hortelã.

Não vou mentir e dizer que fiz tudo da minha cabeça. Não! Eu busquei na internet “receita para quibe”. Todas eram muito semelhantes, mas como eu já disse aqui eu não sei seguir receitas, então das muitas que li eu montei a minha própria. Modéstia à parte, o quibe ficou delicioso! Nem eu acreditei que pudesse ficar tão gostoso o meu quibe de primeira viagem!

Foto: Arquivo pessoal.


Vamos aos ingredientes para 12 quibes médios (menores que os de lanchonetes e maiores que aqueles servidos em festinhas):

250 a 300g de carne bovina magra moída (usei o patinho, e exatos 273g que era o que veio na bandejinha do mercado e passou a noite na geladeira descongelando)

Metade do peso da carne em trigo para quibe (ainda seco, sem hidratar, ou seja, usei 136g, o equivalente a quase uma xícara de chá)

1 colher de chá cheia de pimenta síria (mas pode ser a gosto)

Sal a gosto

¼ de cebola média bem picadinha

10 folhas grandes de hortelã bem picadinhas

Um fio de azeite de oliva


Como eu fiz:

Deixei o trigo de molho em água filtrada da noite para o dia na geladeira (a água deve cobrir todo o trigo). Na hora do preparo eu o escorri bem, usando um pano de prato limpo como “peneira” e depois torci bastante, buscando extrair o máximo de água possível. Lembra daquela geringonça que eu fiz para fazer o queijo cottage? (Para ver a foto clique aqui) Foi igual, mas depois eu fechei o pano e torci como se torce um pano de chão. Assim o trigo ficou bem sequinho, porém hidratado.

Numa tigela grande eu misturei tudo: carne, trigo e todos os temperos. Mexi tudo só com uma colher. Com a minha assadeira de superfície antiaderente a postos eu comecei a moldar os quibes. Se for usar uma assadeira normal unte-a previamente com um pouquinho de óleo. Com as mãos mesmo eu fui fazendo os quibes, tentando atingir o formato tradicional dos quibes fritos convencionais vistos por aí. Mas essa massa, não sei porquê, não dá uma “liga” boa e se você apertar demais de um lado ela desmancha do outro. O jeito é fazer com delicadeza e paciência. A dica é: pegue um punhado que encha a palma da mão (o equivalente a uma xícara de café) e aperte com força, e depois comece a moldar até atingir o formato desejado. Coloque os quibes na assadeira, regue com um fio de azeite e leve para assar no forno pré-aquecido em fogo alto (220°C) por 20 minutos ou mais um pouquinho até que atinjam a cor desejada. 

Prontinho! Já pode comer!


E para acompanhar eu fiz um molho de coalhada:

1 pote de 170g de coalhada integral comprada pronta no supermercado (fica junto dos iogurtes e o copinho é “idêntico” aos deles)

Suco de menos de ½ limão espremido

Sal a gosto

Azeite de oliva a gosto (usei uma colher de sobremesa)

Hortelã picadinho a gosto (usei umas 20 folhas grandes)


Misture tudo numa cumbuca e pronto!



Ali Baba! Que delícia! Aproveite!




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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Bolo de laranja "a la nutricionista"

Muitas das vezes que fui à casa da avó do meu marido eu me deparei com um bolo de laranja dos deuses. A verdade é que eu acho que nem teria chance de replicar o bolo na minha casa, muito menos em superá-lo, pois é maravilhoso mesmo.

Mas dia desses eu resolvi fazer o “meu” bolo de laranja, um bolo de laranja “a la nutricionista”. Ficou bom também, e completamente diferente daqueles de vó. Mas tudo saudável como deve ser!

A receita é esta:

½ xícara de óleo (usei o de canola que tem mais ômega-3)
½ xícara de açúcar light (metade açúcar, metade adoçante sucralose)
1 ovo (fonte de proteína da receita e usado para dar liga e maciez à massa)
1 xícara de chá de farinha de trigo integral (mais nutritiva e rica em fibras)
1 xícara de chá de farinha de trigo branca (para a massa ficar mais macia e não ressecar tanto)
2 laranjas médias (a "diva" da receita, fonte de vitaminas, minerais e fibras)
1 colher de sopa de fermento em pó (para a massa crescer)

Modo de fazer:

Bata a clara do ovo em neve e reserve.
No liquidificador bata bem as laranjas sem a casca verde e sem as sementes, com o bagaço e tudo, até virar um “purê”.
Numa outra tigela bata a gema, o açúcar e o óleo. Depois de estar homogêneo misture as farinhas e por último a laranja. Mexa bem. Na massa obtida acrescente o fermento e por último a clara em neve, misturando delicadamente. Leve ao forno médio (180 a 200°C) numa assadeira de furo central (aproximadamente 20cm de diâmetro) untada com óleo e farinha, por 40 minutos. Desenforme ainda quente.

Foto: Arquivo pessoal.


Calda:

2 colheres de açúcar light
1 xícara de café de suco de laranja

Modo de preparo: Leve ao fogo até engrossar, mexendo sem parar. Junte ao bolo como desejar.


É bom saber:
Usando a laranja com todo o seu bagaço aproveitamos grande parte das fibras contidas na fruta. As fibras, como já faladas aqui no blog (clique aqui para ver a postagem na íntegra), proporcionam maior saciedade, garantem um índice glicêmico melhor à preparação, e dentre outros benefícios mais, elas ainda melhoram o funcionamento do intestino.

Outra coisa: essa receita rende um bolo pequeno, ideal para uma família pequena de duas ou três pessoas, ou mesmo para aqueles que moram sozinhos.



Aproveite!